Divock Origi e Olivier Giroud, duas peças importantes para máquina milanista

A longa ausência de Zlatan Ibrahimovic abriu caminho para os atacantes Divock Origi e Olivier Giroud, que viraram peças importantes na equipe do técnico Stefano Pioli. O francês e o recém-chegado belga adicionam experiência, técnica e títulos ao Milan.

Giroud, de 36 anos, anotou seis gols em 15 jogos e vem mostrando consistência, tanto que divide a artilharia do clube lombardo com o português Rafael Leão. Origi, por sua vez, marcou seu primeiro tento pela nova equipe na goleada por 4 a 1 diante do Monza, mas ainda tem uma boa margem para evoluir e se tornar um jogador cada vez mais importante.

Conhecido por ser um atacante bem clássico, o francês é um jogador que domina a grande área e sua principal característica é empurrar a bola para o fundo das redes, bem semelhante aos velhos conhecidos “bombers” italianos. Origi, nove anos mais novo que o companheiro de equipe, é mais flexível, leve e pode atuar em várias funções.

O belga, que já defendeu Lille, Liverpool e Wolfsburg, não é um tremendo de um goleador como Giroud, tanto que atingiu os dois dígitos de gols somente uma vez na carreira. Origi, contudo, não oferece muitos pontos de referência, mas tem a vantagem de jogar como ala – função que desempenhou várias vezes na Inglaterra – e se mover por toda a extensão da área.

O veterano francês marcou 14 gols na temporada anterior e o torcedor do Milan conhece muito bem o potencial de Giroud, já Origi ainda é uma incógnita por ter chegado há pouco tempo, mas o primeiro tento e a sua evolução em campo já dão sinais que o belga tem totais condições de alcançar o companheiro de posição e Leão na artilharia milanista.

Apesar de tudo, quem sai ganhando é Pioli, já que pode ter em seu plantel dois atacantes eficazes e que possuem características diferenciadas, deixando-o livre para moldar o setor ofensivo rossonero da maneira que bem entender e sem perder qualidade.