A última mágica? “Ibracadabra” próximo de sua despedida.

Um personagem, um profissional, um craque. Zlatan Ibrahimovic sempre foi considerado um turbilhão de emoções em uma só pessoa. Não existe adjetivo que consiga descrever melhor o sueco: diferenciado. Mesmo sendo extravagante, é uma característica que indubitavelmente o torna único e insubstituível.

Desde jovem, seu temperamento complicado tratava de deixar Zlatan a margem das notícias, sejam boas, sejam devastadoras. Porém, absolutamente nada conseguia tirar o brilho do sueco predestinado, o homem que conseguiu incluir no dicionário de seu país o termo “zlatanera”, “Ser Zlatan”… que significa “dominar”, e esta dominação o fez líder, seja de opiniões em seu país, em seu clube, em sua seleção.

Ibra pode ser considerado marcante por todas as equipes que passou, mas nada comparado ao que viveu e vive no Milan. Uma paixão mútua, que simplesmente basta nesta reta final de carreira do polêmico craque. Na equipe rossonera, parece que Ibrahimovic encontrou o refúgio e seu melhor lar, em sua fuga contra o incessante desdém e corrida por polêmicas por parte da imprensa, porque ele defende o Milan, e o Milan defende o goleador.

E talvez tenha chegado o momento de partir, de encerrar o ciclo profissional, pelo menos dentro de campo. O título do campeonato italiano desta temporada foi como a cereja do bolo na carreira de Zlatan, sendo bem ativo na conquista do  Milan após 11 anos na fila. Contudo, uma cirurgia no joelho do sueco, que o deixará de fora dos campos por 7 a 8 meses, deverá ser um fator importante na decisão do próprio Milan, já que o contrato de Ibra se encerra em 30/06/2022. Difícil imaginar o que se passa na mente do sueco, da diretoria, dos torcedores e companheiros de equipe. Mágico seria se o tempo não passasse para Zlatan Ibrahimovic.