Na última terça-feira (29), a atleta Gio Queiroz, 18 anos, jogadora do Levante e da Seleção Brasileira, denunciou, por meio de uma carta aberta, o Presidente do FC Barcelona. A jogadora relatou diversos casos de condutas abusivas que teria sofrido dentro do futebol feminino do clube. Segundo o material divulgado, isto se deu, incialmente, pelo fato da jovem jogadora ter optado por representar a Seleção Brasileira.
Gio Queiroz convocada pela seleção brasileira para o Torneio da França. pic.twitter.com/PcfzvNOy1F
— debora | central gio queiroz (@soucancelada) February 1, 2022
A atacante, que chegou ao clube catalão com apenas 17 anos, em julho de 2020, levou o caso a público após meses. Ela constatou que foi pressionada de dentro e fora do clube, sendo afastada dos gramados por confinamentos que teriam sido ilegais e mal explicados. Ela também teria sido punida e rebaixada ao time B por encontros com a Seleção, durante a data FIFA, para vestir a amarelinha, que teriam sido aprovados anteriormente pelo clube.
“Não se pode aceitar e nem tolerar a cultura do assédio e a violência machista contra as mulheres”, disse a atleta no documento escrito. Quando chegou ao clube, Gio ainda era menor de idade e afirmou se preocupar, cada vez mais, com o destino e desenvolvimento de sua carreira, por conta das medidas tomadas pelos dirigentes para afastá-la.
Carta abierta al Presidente del FC Barcelona
— Gio 🇧🇷 (@gio9queiroz) March 29, 2022
Apesar dos acontecimentos, a promessa brasileira não culpa o clube em si pelos comportamentos dos dirigentes: “O FC Barcelona não é responsável direto das condutas abusivas denunciadas. O clube deve ser responsável de zelar pela integridade física, mental e moral diante de qualquer forma de violência, estabelecendo uma proteção integral”.
O primeiro gol a gente nunca esquece, né, @gio9queiroz? Que momento! 🇧🇷
📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/FMrVxxqrg2
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) November 26, 2021