Chegou a sexta-feira, 14 de janeiro de 2022. E com ela, a volta do Campeonato Holandês, com Zwolle x Willem II. Jogo que correu riscos: com alguns casos positivos para o novo coronavírus, o Zwolle pediu o adiamento do jogo (como tem 13 jogadores aptos, sendo um deles goleiro, a federação negou o pedido). Mais um impacto da onda de infecções pelo coronavírus – variante ômicron à frente -, que se fez sentir na pausa de inverno. Basta citar o que ocorreu com o planejamento de três grandes clubes do país, na preparação para treinos. O PSV pretendia embarcar para o balneário de Marbella, na Espanha, no dia 4 passado: vários casos positivos de infecção restringiram os trabalhos a Eindhoven, mesmo. O Ajax ainda teve o grupo viajando para o que se pretendiam ser alguns dias em Quinta do Lago, no Algarve, balneário português: bastaram vários testes positivos na delegação, já em Portugal, para que se decidisse pela volta imediata a Amsterdã. O Vitesse, idem: já estava em Alcantarilha, outra cidade praiana lusa, quando alguns casos positivos forçaram o retorno. Também há o cancelamento de viagens: o Feyenoord, por exemplo, desistiu de um amistoso contra o Club Brugge-BEL, pois teria de viajar à supracitada Marbella. Mesmo caso do Zwolle, que iria à Alemanha (mas não vai mais) pegar o Hannover 96-ALE. Só o AZ passou incólume, nos dias de treinos em Valencia (Espanha). Provas definitivas de que a pandemia ainda está aí, impactando o futebol.
Ainda há uma semana sobrando para os clubes se prepararem rumo à volta do Campeonato Holandês – na sexta, 14, com Zwolle x Willem II. E na maioria das vezes, esta semana de treinos será feita na Holanda (Países Baixos) mesmo. Poderia ser por vontade própria, mas a onda de infecções pelo coronavírus – variante ômicron à frente – praticamente força isso. Basta citar o que ocorreu com o planejamento de três grandes clubes do país, na preparação da pausa de inverno. O PSV pretendia embarcar para o balneário de Marbella, na Espanha, no dia 4 passado: vários casos positivos de infecção restringiram os trabalhos a Eindhoven, mesmo. O Ajax ainda teve o grupo viajando para o que se pretendiam ser alguns dias em Quinta do Lago, no Algarve, balneário português: bastaram vários testes positivos na delegação, já em Portugal, para que se decidisse pela volta imediata a Amsterdã. O Vitesse, idem: já estava em Alcantarilha, outra cidade praiana lusa, quando alguns casos positivos forçaram o retorno. Também há o cancelamento de viagens: o Feyenoord, por exemplo, desistiu de um amistoso contra o Club Brugge-BEL, pois teria de viajar à supracitada Marbella. Mesmo caso do Zwolle, que iria à Alemanha (mas não vai mais) pegar o Hannover 96-ALE. Provas definitivas de que a pandemia ainda está aí, impactando o futebol.
Se serve de consolo, não é só a pandemia que impacta a Eredivisie. O equilíbrio também. Porque o Ajax pode até ser o clube neerlandês mais badalado da atualidade – e com certa justiça -, mas o líder da liga dos Países Baixos é o PSV. Pois é: o PSV, mesmo goleado por Ajax (5 a 0) e Feyenoord (4 a 0 – este, em casa), está mandando na Holanda. Talvez porque tenha “só” – bote aspas nisso – mais competência. Talvez porque tenha uma qualidade: mesmo com tantos problemas de lesões no ataque (sem contar algumas infecções pelo coronavírus, como a do lateral esquerdo Philipp Max), o time de Eindhoven consiga se reinventar, para vencer os jogos que se espera de um clube grande como ele é. Coisa que o Ajax, tão arraigado a um estilo, às vezes não consegue fazer, como já exemplificaram a derrota para o Utrecht e o empate contra o Go Ahead Eagles – tropeços surpreendentes, em se tratando de Ajax. E o Feyenoord? Quem esperava ver um clube que andava tão maltratado deixar a crise do lado de fora do campo, para sonhar com um título, mesmo que ainda lhe faltem vitórias em momentos decisivos?
Mas o equilíbrio vai além da disputa pela liderança. No “subtopo” da tabela, disputando lugar no “mata-mata” por vaga na Conference League, além dos de sempre (Vitesse, AZ, Twente, Utrecht), o Cambuur se configura como a grande surpresa da temporada, no lado positivo, vindo como campeão da segunda divisão para sonhar com coisa maior. Assim como o Sparta Rotterdam, até agora, é a grande decepção: de classificado para a citada repescagem na temporada passada, o clube de Het Kasteel peleia contra a ameaça de rebaixamento.
A decisão da Supercopa da Holanda, com vitória do PSV, já era um indício de que, talvez, o Ajax não tivesse uma facilidade tão grande quanto a que teve no título de 2020/21. 18 rodadas depois, o equilíbrio está aí. E a pandemia também. A ver o efeito de um e de outro – e de certas ausências causadas pela Copa Africana de Seleções (Sangaré no PSV, Haller e Onana no Ajax) – no returno que começa na semana que vem.