Todo garoto sonha em ser um jogador de futebol. A imaginação de uma criança vai longe, marca seus gols, encanta a si próprio com suas habilidosas jogadas ou passes precisos, muitas das vezes precisando apenas de uma bola e uma parede. O caminho é difícil rumo a concretização do sonho, mas é deveras impossível (e pouco sensato) retirar essa busca e gana por parte do jovem. Com Giulio Maggiore não foi diferente, mas curioso desde o início de sua caminhada.
Torcedor fanático da Internazionale, ironicamente fazia parte do sub-14 do Milan há alguns bons anos (2012-2013). Com personalidade forte, simplesmente apareceu para treinar no rossonero com um roupão da arquirival de Milão. Em tom de brincadeira, segundo o próprio jogador, o staff o mandou embora. Contudo, a brincadeira obtinha um fundo de verdade. Era o ponto final, ainda jovem, de sua primeira oportunidade no futebol. Seria, para muitos, motivo para abandonar seus sonhos e viver uma realidade diferente… mas não para Maggiore.
🥇 È Giulio Maggiore l’Aquilotto Reale di #NapoliSpezia
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Ingressou, na temporada seguinte, no plantel das divisões de base do modesto Spezia, que disputava a Lega B no profissional. Pelo seu nítido talento e apesar de seus 16 anos de idade, “pulou” a categoria sub-17 e iniciou seus treinamentos com a sub-18. Giulio conseguiu destaque na base da equipe da Ligúria, se tornando profissional em 2016-2017, bem como sua primeira convocação para as seleções de base da Azzurra, em 2016. Desde então, vem evoluindo com as “Pequenas Águias”, sendo peça fundamental ano após ano, principalmente no acesso a Lega Serie A TIM na temporada 2019-2020, aos 22 anos.
Atualmente, segue sendo o regente do meio-campo dos bianconeri de La Spezia. Giulio Maggiore se tornou um atleta versátil (atua como volante, meia central e meia ofensivo), com excelente posicionamento, ótima visão de jogo e demasiado inteligente. Contudo, parece que Roberto Mancini não o vê pronto para assumir a responsabilidade de desfilar sua regência no meio-campo da Squadra Azzurra.
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Porém, cabem os questionamentos: não está na hora do talentoso (e ainda jovem) meia buscar espaço entre os gigantes do Calcio? E será que essa mudança de ares pode fazer com que Mancini enxergue Giulio Maggiore como uma excelente peça para a reformulação da seleção italiana?