Após o empate em 1 a 1 contra a Bulgária, a Itália voltará aos gramados no domingo (5) para enfrentar a Suíça no St. Jakob-Park, na Basileia. Com dois jogos a menos, os suíços querem superar os obstáculos e encostar na ponta da tabela do grupo C das Eliminatórias, mas primeiro precisam vencer a Azzurra.
Em quatro rodadas já disputadas, a atual campeã da Eurocopa conseguiu três vitórias e um empate, mantendo a liderança da chave com 10 pontos. Logo atrás aparece a Suíça, com seis, mas tendo disputado somente duas partidas na competição.
Na quarta-feira (1º), a seleção comandada por Murat Yakin, que substituiu Vladimir Petkovic no cargo de treinador, disputou um amistoso contra a Grécia e venceu por 2 a 1, graças aos gols de Steven Zuber e Ruben Vargas. No geral, a Suíça teve um bom desempenho e vem preparada para encarar os italianos.
A última vez que Itália e Suíça se enfrentaram foi na edição passada da Eurocopa, no Estádio Olímpico de Roma. Na oportunidade, a Azzurra não encontrou muitas dificuldades e bateu a rival pelo placar de três gols a zero, tendo Manuel Locatelli marcado uma “doppietta“.
Pouco mais de dois meses depois desta partida válida pela Euro, a Suíça se renovou trocando de técnico, mas continua sendo uma das principais seleções da chave C, ao menos na teoria. O amistoso diante dos gregos foi importante para Yakin conhecer suas peças e encarar a Azzurra de Roberto Mancini melhor preparado.
O meio-campista Granit Xhaka contraiu o novo coronavírus e desfalcará a Suíça no domingo (5). O experiente Fabian Frei, do Basel, foi chamado por Yakin para substituir o jogador do Arsenal, uma das principais estrelas da seleção. Outras baixas são o zagueiro Eray Cömert, que se machucou durante o amistoso contra a Grécia, e o meia Remo Freuler, da Atalanta, que cumprirá suspensão.
Apesar dos desfalques, a Suíça segue sendo uma seleção muito perigosa. Djibril Sow, do Eintracht Frankfurt, e Denis Zakaria, do Borussia M’Gladbach, deverão comandar o meio de campo do time, já Haris Seferovic, Zuber e Varga serão as esperanças de gols do suíços. Por último, mas não menos importante, o goleiro Yann Sommer trará segurança na retaguarda.
“Ainda tenho alguns dias para encontrar a escalação certa. Freuler e Xhaka vão fazer falta no meio do campo, é verdade, mas acho que temos alternativas válidas. A nossa equipe tem qualidade, mesmo que ainda seja necessário trabalhar alguns detalhes na defesa“, comentou Yakin em uma coletiva de imprensa.
Vale relembrar que Xherdan Shaqiri, a grande contratação do Lyon na última janela de transferências, foi deixado de fora da lista de convocados por não estar em um bom ritmo. Enquanto isso, os jogadores Mario Gavranovic e Breel Embolo não foram chamados por questões médicas.
A Suíça é a adversária que a Itália mais enfrentou ao longo da história, com 59 partidas disputadas entre os anos de 1911 e 2021. O saldo é claramente a favor da Azzurra, que contabiliza 29 vitórias, 22 empates e somente oito derrotas. A última vez que os suíços venceram a atual campeã europeia foi há quase três décadas.