Eredivisie, os nomes do jogo da 2ª rodada

2ª rodada Eredivisie

NEC 2×0 Zwolle (sexta-feira, 20 de agosto)

Akman (3′), Okita (41′)
Nome do jogo: Ali Akman (NEC)

O NEC tinha o que compensar sua torcida, após a atuação assustadora e amedrontada na estreia contra o Ajax. Fez isso logo no começo, com sorte: um chute de Ali Akman desviou na defesa e virou o 1 a 0 do time de Nijmegen. O primeiro gol para animar o jovem Akman: emprestado pelo Eintracht Frankfurt, o atacante turco sonha em repetir o bom desempenho que um compatriota, Enes Ünal, teve na Eredivisie, há algumas temporadas. Do segundo gol, cuidou Jonathan Okita, destaque na campanha do acesso. Dois lances de eficiência, diante de um Zwolle que teve mais a bola, mas passou longe de impedir a primeira vitória dos Nijmegenaren na temporada.

Heerenveen 3×2 RKC Waalwijk (sábado, 21 de agosto)

Henk Veerman (14′, 44′), Halilovic (36′) – Odgaard (68′), Van der Venne (89′)
Nome do jogo: Henk Veerman (Heerenveen)

Se na estreia o Heerenveen foi mais econômico nos gols, no primeiro jogo em casa o Fean mostrou mais consistência. Já praticamente garantiu a vitória nos 45 minutos iniciais, com Henk Veerman simbolizando a força do ataque (dois gols marcados), mas contando também com a habilidade de Tibor Halilovic – belo gol -, Filip Stevanovic e Joey Veerman. Estava fácil. Tão fácil que o time da casa relaxou até demais, permitindo o ensaio da reação do RKC Waalwijk, na reta final do jogo. Pelo menos, evitou o susto maior. Em grande parte, porque os gols de Henk Veerman, 2 metros de altura, já haviam encaminhado o serviço na etapa inicial.

PSV 4×1 Cambuur (sábado, 21 de agosto)

Pröpper (18′), Zahavi (21′), Madueke (48′) e Boscagli (90′ + 4) – Bangura (66′)
Nome do jogo: Noni Madueke (PSV)

Como já feito na primeira rodada, o técnico Roger Schmidt preferiu colocar alguns nomes no banco de reservas, pensando na decisão por uma vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões, contra o Benfica-POR, na próxima terça. Novamente, os escalados deram conta: em três minutos, durante o primeiro tempo, o PSV já encaminhou a vitória. Alguns titulares enfim foram para o jogo após o intervalo. E Noni Madueke justificou novamente ser considerado o grande destaque do time de Eindhoven nesta temporada: além de ter feito o terceiro gol com apenas alguns minutos em campo, o atacante inglês de ascendência nigeriana foi veloz, dominou bem a bola, criou chances, enfim, foi um tormento para a defesa do esforçado Cambuur. Que fez por merecer um gol de honra. Mas viu Boscagli, com um bonito voleio, completar a goleada tranquila do PSV – que agora espera pela terça-feira, confiando em Madueke.

Sparta Rotterdam 1×1 Heracles Almelo (sábado, 21 de agosto)

Abels (40′) – Burgzorg (77′)
Nome do jogo: Delano Burgzorg (Heracles Almelo)

Se houve um time que tentou mais o gol no estádio Het Kasteel, em Roterdã, foi o Heracles Almelo. Inclusive, no primeiro tempo, houve até um gol anulado dos visitantes de Almelo (Sinan Bakis estava impedido). Para piorar, bastou um escanteio para o Sparta Rotterdam abrir o placar, com o lateral direito Dirk Abels. Só restou aos Heraclieden tentarem incessantemente, encurralando o time da casa na defesa, insistindo em busca do empate, acertando bola na trave com Rai Vloet… até ele vir, com Delano Burgzorg, o mais habilidoso dos atacantes que estiveram em campo pelo time alvinegro. Burgzorg pôde comemorar o gol com um “zíper na boca”, pedindo silêncio à torcida do Sparta: o Heracles estava aliviado.

Groningen 0x0 Utrecht (sábado, 21 de agosto)

Nome do jogo: Maarten Paes (Utrecht)

O goleiro Maarten Paes até começara a temporada 2020/21 como titular do Utrecht, mas uma concussão cerebral o tirara dos campos – e quando se recuperou, Eric Oelschlägel já tomara a posição debaixo das traves para não largar. Paes ficou no banco, obrigado a ser paciente. Recebeu nova chance para este campeonato recém-começado: o técnico René Hake fez do jovem arqueiro novamente titular dos Utregs. E num primeiro tempo em que o Groningen acuou os visitantes na defesa, coube a Paes justificar sua titularidade reconquistada – principalmente num chute de Ahmed El Messaoudi, aos 19′, espalmado por ele. Resistir no primeiro tempo fez o Utrecht ficar mais seguro na defesa, na etapa final, diante de um Groningen que ficou mais tímido no ataque. E ficou no placar o primeiro 0 a 0 da temporada. Com Paes recebendo a prova definitiva de sua recuperação, dentro e fora de campo.

Twente 1×1 Ajax (domingo, 22 de agosto)

Haller (52′) – Pröpper (87′)
Nome do jogo: Robin Pröpper (Twente)

A bem da verdade, o Twente já indicara desde o começo que seria osso duro de roer para o Ajax. Primeiro, porque bloqueou bem os espaços na defesa, impedindo a habitual velocidade dos visitantes de Amsterdã na troca de passes. Segundo, porque até trouxe perigo vez por outra aos Ajacieden no ataque, principalmente por obra e graça de Queensy Menig (outro candidato a nome do jogo). Nem assim parecia ser suficiente: num lance de sorte, o Ajax abrira o placar com Sébastien Haller. Durante a jogada do gol, a bola desviara em… Robin Pröpper. Cujo irmão, Davy, marcara gol pelo PSV no sábado. Pois foi justamente Robin quem fez o gol do empate que o Twente esperava, no fim do jogo, com um preciso chute, alegrando a torcida com o ponto surpreendente – e configurando um fim de semana esportivamente alegre para a família Pröpper.

Feyenoord 2×0 Go Ahead Eagles (domingo, 22 de agosto)

Linssen (60′, 88′)
Nome do jogo: Bryan Linssen (Feyenoord)

Desde o primeiro rolar da bola em De Kuip, já ficou claro que seria “ataque contra defesa”: o Feyenoord tinha mais a bola, buscava mais o gol, mas esbarrava na defesa do Go Ahead Eagles, absolutamente cerrada. Por isso, e unicamente por isso, o time de Roterdã demorou para abrir o placar. Capacidade para isso, tinha. E os jogadores buscavam: Luis Sinisterra, Guus Til… e Bryan Linssen, que abriu o placar do mesmo jeito que fizera na primeira rodada, contra o Willem II. Primeiro, com oportunismo, aproveitando falha do goleiro Warner Hahn para fazer 1 a 0. Depois, com força, chutando para estufar a rede no 2 a 0, já no fim do jogo. Linssen nem comemorou seus gols com a “dança da galinha”, como vinha fazendo nos jogos recentes. Tudo bem: ele está dando à torcida contribuição mais útil, para fazer do Feyenoord o melhor time da Eredivisie após duas rodadas.

Vitesse 0x3 Willem II (domingo, 22 de agosto)

Wriedt (18′), Nunnely (36′), Spieringhs (83′)
Nome do jogo: Kwasi Wriedt (Willem II)

O Vitesse apostava em mais facilidade. A tal ponto que, de olho na decisão por vaga nos grupos da Liga Europa (contra o Anderlecht, na próxima quinta, em casa), o técnico Thomas Letsch deixou quatro titulares no banco. O Willem II aproveitou: com um Vites fragilizado defensivamente, coube a Kwasi Wriedt – muito útil com sua força física e capacidade técnica – mostrar que o ataque dos visitantes puniria cada erro. Começou fazendo isso ao marcar o 1 a 0, aos 18′. Ché Nunnely fez 2 a 0, aos 36′ – e o terceiro só não veio porque Wriedt cabeceou bola na trave, ainda antes do intervalo. Aí, no segundo tempo, o Vitesse teve a entrada dos titulares. Buscou engrossar a situação dos visitantes de Tilburg. Teve até um gol (corretamente) anulado. Mas no fim, o primeiro toque de Wesley Spieringhs na bola foi o gol do 3 a 0, para o Willem II consolidar recuperação da goleada sofrida para o Feyenoord na estreia. E lembrar a todos: tem ataque. Quem começou a mostrar isso foi Wriedt.

AZ x Fortuna Sittard – adiado