Jogadores que atuaram no Barcelona e no PSG

O maior ídolo da história do Barcelona, Lionel Messi, foi apresentado ontem como novo jogador do Paris Saint-Germain. O argentino, que jogou no clube catalão por 20 anos, chega a custo zero com contrato até 2023.

Lionel Messi recebeu a camisa 30. A numeração gerou repercussão entre torcedores, já que havia a possibilidade de Neymar ceder a camisa 10 para o ex-companheiro da época de Barça.

De qualquer forma, Messi não é o primeiro jogador a atuar tanto pelo Barcelona quanto pelo PSG. Ele será o quarto ex-Barça no atual elenco parisiense, que já conta com Neymar, Xavi Simons e Rafinha. Pensando nisso, separamos uma lista de jogadores que atuaram pelos dois clubes. Confira:

1. Juan Pablo Sorín

A carreira de Juan Pablo Sorín é marcada pelo intenso intercâmbio América do Sul-Europa. Ídolo no Cruzeiro, onde havia conquistado a Copa do Brasil, Sorín defendeu as cores do Barcelona e do PSG por empréstimo com a promessa de voltar para o Maior de Minas.

Depois de uma temporada e meia emprestado a Lazio-ITA, Juan Pablo Sorin rumou no verão de 2003 para Barcelona. Embora, por vezes, tenha atuado pelo Barcelona Legends, o argentino marcou apenas um gol em 15 jogos com a camisa blaugrana.

Decepção para uns, sorte para outros. No PSG, o lateral-esquerdo disputou 26 partidas e não perdeu nenhuma delas. Com isso, além do título da Copa da França de 2004, Sorin ganhou o apelido de “amuleto da sorte”.

2. Ronaldinho Gaúcho

Paris foi o primeiro desafio de Ronaldinho fora do Brasil. Vestindo vermelho e azul entre 2001 a 2003, o camisa 10 marcou 25 gols e deu 19 assistências em 77 partidas. Mesmo sem nenhum título conquistado, Ronaldinho é considerado uma lenda do clube.

Atualmente, embaixador do Barcelona, o ‘Bruxo’, como ficou carinhosamente conhecido, teve o seu auge no futebol espanhol, onde conquistou duas La Liga, uma Champions League, além de ter sido além de ter sido eleito por dois anos consecutivos como o Melhor Jogador do Mundo pela FIFA.

3. Mikel Arteta

Formado nas categorias de base do Barça, Mikel Arteta atuou no Barcelona B e no Barcelona C, mas nunca chegou a atuar no time principal. Outro fato curioso é que o técnico do Arsenal-ING jogou nas Seleções de Base da Espanha, mas também não vestiu a camisa da seleção principal.

Mikel Arteta foi emprestado por duas temporadas ao Paris Saint-Germain, onde estreou profissionalmente. O meia-defensivo disputou 53 partidas oficiais e teve 11 participações para gols (5 gols e 6 assistências), antes de encerrar o contrato com o Barcelona.

4. Lionel Messi

21 anos de Barcelona, 6 Bolas de Ouro, 4 Champions League, 672 gols marcados e 268 assistências em 778 partidas. Esses são os números de Lionel Messi.

“La Pulga”, como é conhecido um dos maiores jogadores da história do esporte, ao lado de Pelé, Maradona, Zidane, Cruyff e Cristiano Ronaldo, é o mais novo parisiense. Aos 34 anos, Messi enfrentará na França a expectativa de uma multidão que quer ver o melhor PSG de todos os tempos conquistar a Liga dos Campeões.

5. Zlatan Ibrahimovic

Ao contrário dos anteriores, Zlatan Ibrahimovic chegou ao Barcelona e ao PSG como uma estrela formada.

Em julho de 2009, em busca do titulo da Liga dos Campeões, Ibrahimović acertou com o atual campeão Barcelona. Na negociação com a Inter de Milão, o clube catalão desembolsou 45 milhões de euros além dos jogadores Samuel Eto’o e Hleb como parte do acordo. No entanto, na temporada seguinte o título da Champions acabou indo para Milão e, se não fosse o bastante, Ibra se desentendeu com o técnico Pep Guardiola e deixou o Barça com 22 gols marcados em 46 jogos.

No PSG, o Ibrahimovic consolidou o investimento da Qatar Sports Investments tornando-se o maior artilheiro da história do clube (156 gols) – recorde que posteriormente foi quebrado pelo uruguaio Edinson Cavani. Para muitos dos torcedores parisienses, o sueco é o maior jogador da história do clube.

6. Maxwell

Pouco badalado, o brasileiro Maxwell fez sucesso por onde passou. Tricampeão italiano pela Inter de Milão, o lateral-esquerdo chegou ao Barcelona por cerca de 5 milhões de euros. Com Pep Guardiola, Maxwell conquistou todos os títulos possíveis, apesar de muitas vezes como substituto de Eric Abidal.

No Parc des Prince, Maxwell venceu tudo a nível nacional. Após pendurar as chuteiras, nomes como Tiéné, Digne e Kurzawa não foram capazes de substituir o brasileiro. Considerado o melhor lateral-esquerdo que já jogou Paris Saint-Germain, Maxwell desempenhou os cargos de Coordenador Esportivo e Embaixador do clube frances na América do Sul.

7. Daniel Alves

Após deixar o Bahia, Daniel Alves passou pelo Sevilla até chegar no Barcelona onde levantou 23 troféus em menos de oito anos no clube. Não é à toa que hoje o brasileiro é o jogador com mais títulos oficiais na história do futebol (42), à frente dos ex-companheiros Messi e Iniesta (37).

Em 2017, a chegada a Cidade Luz veio a custo zero. Dani Alves era anunciado após uma temporada na Juventus em que a Velha Senhora estendeu a sua hegemonia na Itália e perdeu a Liga dos Campeões na final para o Real Madrid. No PSG, o jogador conquistou títulos como o Campeonato Francês e a Copa da França. Além disso, figurou na Seleção dos Melhores da FIFA 2018. Mas, não conseguiu alcançar a tão desejada ‘Orelhuda’.

8. Lucas Digne

O promissor lateral-esquerdo Lucas Digne chegou ao PSG vindo do Lille em 2013 com a ideia de substituir Maxwell. A tentativa foi um fracasso e, após um empréstimo à Roma na temporada 2015/16, Digne assinou contrato com o FC Barcelona.

O Barça apostou no francês que, com Ernesto Valverde, não conseguiu dar o salto de desenvolvimento esperado para um jogador de primeiro escalão europeu.

9. Rafinha

Assim como o irmão Thiago, do Liverpool-ENG, Rafinha Alcântara é cria do Barça e por muitos anos esteve dividido entre defender as cores do Brasil ou da Espanha.

No entanto, embora tenha 90 jogos disputados com o apoio dos Culés, Rafinha não conseguiu se firmar no clube catalão, sendo transferido três vezes por empréstimo ao longo da carreira.

Contratado em outubro de 2020, o meia é um dos cotados para deixar o Paris Saint-Germain nesta janela de transferências.

10. Ludovic Giuly

Um investimento de cerca de €7 milhões que contribuiu para o fim dos jejuns catalães. Vindo do Monaco em 2004, Giuly marcou logo na estreia – 2 a 0 diante do Racing de Santander. Assim começava uma temporada que terminaria com o título de La Liga e o fim de uma seca de seis anos no campeonato nacional. Na temporada seguinte, Giuly foi novamente importante para o título espanhol, bem como para a conquista da segunda Liga dos Campeões da história do Barcelona.

Ludovic Giuly chegou ao PSG em 2008 em um clube em busca de renovação. A ideia era aproveitar a experiência do frances: final da Champions League pelo Mônaco, 3 temporadas no Barcelona, ​​uma na Roma, etc. No total, Giuly ficou até 2011, venceu a Copa da França de 2010 e disputou 125 partidas (19 gols e 20 assistências).

11. Kays Ruiz

Um meio-campista promissor que há anos é alvo dos principais clubes europeus, Kays Ruiz treinou em um centro de treinamento parisiense pela primeira vez em 2015, deixando a La Masia do FC Barcelona.

Em 2020, o jovem meia francês se juntou ao time principal do PSG e deu seus primeiros passos profissionais contra o Lens. No entanto, sem espaço devido a intensa competição, o jovem de Lyon retornou ao Barcelona e hoje joga na equipe B.

12. Neymar Jr

O Barcelona foi a primeira parada de Neymar na Europa. O craque brasileiro já chegava conhecido pela indicação a Bola de Ouro de 2011 e pelo Prêmio Puskas conquistado na época de Santos. No Barça, Neymar ganhou todas as taças e fez parte de um dos melhores trios de ataque da história do futebol: o MSN (Messi, Suarez e Neymar).

Todos esses feitos fizeram o PSG em 2017 desembolsar cerca de 222 milhões de euros pelos serviços do atacante brasileiro. Em Paris, Neymar sofreu com lesões mas foi protagonista da campanha que levou os parisienses a sua única final de Liga dos Campeões. Ao todo são 116 jogos disputados, 87 gols e 46 assistências.

13. Thiago Motta

O improvável. Thiago Motta, ainda atleta das categorias de base da Juventus-SP, em um torneio amistoso com a Seleção Brasileira Sub-17, chamou a atenção dos olheiros do Barcelona. Pelo clube foi bicampeão espanhol e campeão europeu.

Chegando no inverno de 2012, após passagens por Barcelona, Inter de Milão e Atlético de Madrid, Thiago Motta chega ao Paris como um meio-campista formado e experiente para liderar o projeto QSI dentro das quatro linhas. Apesar das lesões, sua presença foi notória. O italo-brasileiro permaneceu no PSG até 2018, jogando 231 partidas, ganhando 5 campeonatos franceses e se tornando o técnico do PSG sub-19 por uma temporada.

14. Xavi Simons

Um holandes criado em La Masia. Xavi Simons sempre foi considerado como uma das maiores promessas do Barça, mas deixou o Barcelona aos 16 anos por acreditar no projeto do Paris Saint-Germain.

Atualmente, como a grande promessa do PSG, Xavi e outros companheiros do sub-19 estão sendo introduzidos no time profissional do PSG.

15. Frederic Dehu

Campeão Frances (1997/98) e campeão da Copa da Liga Francesa (1998/99), Dehu foi contratado pelo gigante FC Barcelona, liderado por Louis van Gaal, mas acabou deixando o clube com apenas 23 partidas somando todas as competições.

Ele então retornou ao seu país e juntou-se ao Paris Saint-Germain por cerca de €6 milhões, permanecendo quatro anos na capital e vencendo o Coupe de France em seu último ano.

16. Cristóbal Parralo

Cria de La Masia, categoria de base do FC Barcelona, ​​Cristóbal fez sua estreia profissional na temporada 1987/88, sendo regularmente utilizado para a conquista da Copa del Rey daquela temporada.

A partir de então, o lateral direito somou alguns emprestimos, mas não foi utilizado pelo Barcelona.

Sua passagem pelo PSG ocorre em 2001, aos 34 anos, já projetando o fim da carreira. Mesmo assim, Cristóbal fez duas temporadas respeitáveis ​​na Ligue 1 (83 partidas) antes de se aposentar.

17. Richard Dutruel

Dutruel assinou com o PSG em 1991 quando tinha 19 anos. Porém, sempre foi segunda opção de goleiro. Por isso, ele vestiu a camisa azul e vermelha apenas 14 vezes em três temporadas.

Antes de rumar para Barcelona, Dutruel se destaca no Celta de Vigo. Em 2000, os catalães apostam no goleiro, mas sem muito sucesso: 22 partidas em duas temporadas vestindo a camisa blaugrana.