Tóquio 2020, Brasil venceu a China com Bia Zaneratto jogando de terno

Uma incrível estréia nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 para o Brasil no futebol feminino. A Seleção venceu a China por 5-0, ganhando os três primeiros pontos, que serão preciosos para avançar às quartas de final. O grande desempenho veio dos pés de Bia Zaneratto, o símbolo desta partida. Sua estrutura física reflete a solidez da defesa brasileira, enquanto sua técnica e seu talento são o símbolo de um ataque estelar e lindo de ver jogar.

Qualquer equipe que queira competir pela medalha de ouro deve ter uma defesa segura e impenetrável. Érika e Rafaelle quase não cometeram erros e quando o ataque chinês tentou marcar, Bárbara fechou o gol. Sua defesaça salvou o forte chute de Miao e calou todos que a criticam.

A goleira foi realmente ajudada pela trave três vezes, mas em duas ocasiões ela estava pronta para bloquear o chute. Quando Shanshan bateu na trave externa, ela tinha fechado o espelho, enquanto em outro chute fora da área das chineses ela desviou a bola apenas o suficiente para que a bola batesse na trave. Em vez disso, a trave superior salvou o gol dela de um cabeceio depois de uma confusão dentro da área.

Chegando à parte divertida desta partida, podemos admirar o show de Bia Zaneratto, a craque do jogo. De cinco gols no total, ela participou diretamente de três ações. No final, ela terminou a partida com o quinto gol da partida, após o pênalti do 4-0 convertido por Andressa Alves, enquanto no primeiro tempo ela ajudou Marta e Debinha a marcar.

Debinha ampliou a vantagem depois de um chute de Bia Zaneratto, que a goleira Shimeng não conseguiu bloquear. Por outro lado, no primeiro gol de Marta, ela recuperou uma bola perdida com sua velocidade e seu atletismo, cruzando para Debinha que acertou a trave com um cabeceio. Sozinha diante da goleira, Marta obviamente não desperdiçou.

Juntamente com Formiga, que na sua sétima Olimpíada teve mais uma vez uma precisão cirúrgica nos passes, Marta com grande experiência coordenou o ataque. Jogando em todas as partes do campo, tanto no meio-campo quanto no ataque, ela alcançou 111 gols na carreira com a seleção brasileira. O segundo gol veio depois de uma tentativa de prima com o pé esquerdo, que entrou no canto do primeiro pau. Pia Sundhage a substituiu nos últimos minutos para que ela fosse merecidamente aplaudida, apesar do público quase totalmente ausente.

Sem menosprezar Marta, Bia Zaneratto foi um pouco mais incisiva. Suas recuperações foram fundamentais para não deixar a defesa asiática respirar. Seu atletismo, sem dúvida, fez a diferença, levando o Brasil ao sétimo céu. O tão cobiçado gol só veio nos momentos finais, mas foi mais do que merecido pelo trabalho impecável que fez para ajudar a marcar Debinha e a Camisa 10 desta equipe.

Entretanto, individualidades à parte, o que realmente importa para o Brasil é vencer. A vitória dá moral para enfrentar a Holanda com mais serenidade no sábado (24) às 8:00, horário de Brasília. Até um empate contra a Oranje poderia garantir a classificação para as quartas de final, já que passam os primeiros dois times de cada grupo e os dois melhores terceiros classificados dos três grupos.

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