Os azzurri estão classificados! Em verdadeiro jogaço, de muita intensidade, a Itália bateu a Bélgica por 2 a 1, chegou ao 32º jogo de invencibilidade e, mais importante, alcançou as semifinais da EURO 2020. Barella e Insigne marcaram para a Squadra Azzurra, e Lukaku descontou a favor dos belgas.
Agora, a Itália encara a Espanha, que mais cedo eliminou a Suíça nos pênaltis. Do outro lado da chave, República Tcheca e Dinamarca duelam, assim como Inglaterra e Ucrânia, neste sábado (3), por mais duas vagas nas semis do torneio europeu.
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Itáia ao ataque!
Os papéis desempenhados por Itália e Bélgica foram os esperados. Sem Eden Hazard – mas com Kevin De Bruyne, que apareceu de surpresa na escalação titular – a seleção de Roberto Martínez buscou ocupar os espaços. Com isso, se manteve recuada, enquanto que os italianos partiram para a pressão, como de costume. Dessa forma, a Itália teve mais posse de bola e conseguiu incomodar pelas beiradas.
Na ponta-direita, Federico Chiesa (novidade de Roberto Mancini), foi bastante acionado. No entanto, a Bélgica conseguiu duas boas escapadas em contra-ataques, algo que ainda não havia acontecido com a seleção italiana nesta EURO 2020. É o preço que se paga por enfrentar um time mais forte. Para sorte dos azzurri, Donnarumma fez duas grande defesas em chutes de De Bruyne e Lukaku.
Contudo, foi num descuido belga que o placar foi aberto. Toda a defesa dormiu, e Nicolò Barella aproveitou. O meia da Inter limpou dois e marcou um belo gol. A essa altura, a Nazionale já tinha tido um tento (de Bonucci) anulado por impedimento. Melhor, a Itália seguiu em cima, com um ritmo alucinante. Dessa forma, chegou ao segundo ainda antes do intervalo. Um lance primoroso de Lorenzo Insigne, que mostrou que pode ser, sim, o ‘craque’ decisivo para a seleção italiana, tão boa coletivamente.
O atacante do Napoli bateu de fora da área e acertou o ângulo de Courtois. Uma verdadeira pintura! Este foi o 11º gol da Itália nesta EURO 2020, o que significa, portanto, um recorde absoluto da seleção em uma só edição de Eurocopa. Além disso, sob comando de Roberto Mancini, os azzurri chegaram a 90 gols em 34 partidas, uma marca histórica.
Desconto belga e sofrimento
No entanto, a Bélgica conseguiu descontar logo depois do segundo gol da Itália. Um milésimo de desconcentração, e pênalti bobo cometido. Romelu Lukaku, trocando provocações com Donnarumma (rival nos clubes de Milão), bateu e marcou o primeiro dos belgas. Imediatamente após a bola na rede, o juiz indicou o fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o roteiro, naturalmente, mudou. Precisando empatar, a Bélgica, então, foi ao ataque, com mais velocidade e concedendo espaços antes inexistentes. Só que a Itália não conseguiu encaixar os contra-ataques diante da exposição do adversário. Um problema, portanto, pois permitiu que a Bélgica sempre incomodasse a defesa italiana. Primeiro, Spinazzola salvou de forma milagrosa um gol de Lukaku, que bateu sem goleiro. Depois, o atacante da Inter não conseguiu alcançar de cabeça.
De Bruyne, apesar da lesão no jogo anterior – contra Portugal – foi o grande maestro belga, armando os ataques e encontrando bem seus companheiros. A Itália, então, teve mais sorte que juízo. Embora Mancini tenha feito alterações (como a entrada de Belotti), o panorama dramático do jogo não foi alterado.
A péssima notícia, porém, foi a lesão de Spinazzola, que saiu de maca e chorano. O lateral-esquerdo fez uma EURO 2020 espetacular, além de vir muito bem diante da Bélgica. Em seu lugar, Mancini mandou a campo Emerson Palmieri, que provavelmente também será o escolhido contra a Espanha. Sem dúvidas, será um desfalque sentido.
Mesmo sem seu lateral, a Itália conseguiu segurar a pressão belga e extravasou após o apito final. Enfim, a equipe repete uma boa campanha em um campeonato importante – não chegava às semis da Eurocopa desde 2012. E, com isso, demonstra que a longa sequência invicta não é fruto do acaso. Agora, para todos verem, a Itália está de volta aos holofotes do futebol mundial!
Clássico contra Espanha
Apesa dos desfalques, os azzurri tem ampla capacidade de bater a Espanha. Uma equipe talentosa, dominante, mas que oscila em performance e apresenta falhas na defesa. Dessa forma, Roberto Mancini provavelmente vai manter a estratégia que vem dando muito certo até aqui: pressão com metade do time no campo ofensivo, recuperação rápida e amplitude na hora de atacar (com homens rápidos pela ponta).
Será preciso, porém, cautela com o setor defensivo, que deve sofrer contra os espanhois algo parecido com o que ocorreu hoje. Mas com Donnarumma inspirado, a seleção italiana ganha ainda mais confiança.
O duelo acontece na próxima terça-feira (6), no Estádio Wembley, às 16h (de Brasília). Novamente, a promessa é de um verdadeiro jogaço, que pode marcar a volta dos italianos a uma decisão europeia. E aí, confiantes com o desempenho da Azzurra?
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