É Čeferin quem sobe ao palco, numa terça-feira de manhã com golpes e respostas. “A UEFA não vai perder esta batalha“, palavra do seu número um. É um confronto direto, que vai durar muito tempo: a principal organização do futebol europeu sente-se traída por aqueles clubes que já não concordam com as receitas que a UEFA oferece. São pequenas, para as equipes que optaram por ingressar na Superliga com jogos entre os melhores clubes de semana em semana e, consequentemente, um espetáculo, com apelo até entre os mais jovens, e consequentemente as futuras gerações.
UEFA president Aleksander Čeferin : “The crisis that began a little over a year ago will only make us stronger. Not only that – but football will emerge stronger than ever.”#UEFACongress pic.twitter.com/7Xu3jeB30x
— UEFA (@UEFA) April 20, 2021
O sistema futebolístico divide-se em dois: por um lado os grandes europeus e o seu golpe, por outro a UEFA apoiada pela FIFA, com Infantino apelando para os valores do esporte para sublinhar a importância das competições oficialmente reconhecidas, para dar sentido e valor para uma bola de futebol que está perdendo sua identidade.
Nesse estopim, o aumento do valor de mercado das ações da Juventus registrado nas horas imediatamente após o anúncio parou; não é sinal de entusiasmo, mais de espera, diante de uma situação interrogativa. Na Alemanha, Borussia Dortmund e Bayern têm trinta dias para ingressar na Superliga, apesar do não de Rumenigge aos bávaros.
Na Itália, uma nova reunião da Lega está marcada após a cúpula de ontem: Gravina (Presidente da Federação Italiana) foi eleito para o comitê executivo da UEFA, o que pode mudar a situação dos clubes locais; na próxima terça-feira, será o dia chave para entender como a Serie A reagirá ao revés de Inter, Juventus e Milan. Com Roma e Napoli, isso logo poderia abrir outra fenda, já que também são cotados para a futura competição.