Próximo encontro, GP do Bahrain, dia 28. Equipes e pilotos do Mundial de Fórmula 1 estiveram em ação de sexta a domingo (14) no próprio circuito do Bahrain para a pré-temporada da categoria. Que trouxe algumas certezas, algumas pistas e, como é habitual, não permitiu concluir quem chegará forte ao campeonato. Afinal, cada time segue seu programa de preparação – o que inclui a quantidade de combustível no tanque e as regulagens da unidade de potência.
O desempenho de Max Verstappen e da Red Bull Honda sugere que a equipe do touro vermelho fez bem o dever de casa – os chassis são os mesmos de 2020, mas com evoluções permitidas pelo regulamento e outras exigidas para diminuir a eficiência aerodinâmica. O holandês foi o mais rápido dos três dias, com 1min28s960 mas, principalmente, a equipe praticamente não teve problemas ao longo dos treinos.
O que não foi o caso da Mercedes. Uma pane no câmbio já na sexta-feira atrapalhou Valtteri Bottas. O finlandês foi o mais rápido do sábado mas, no último dia, o heptacampeão Lewis Hamilton perdeu tempo nos boxes com mais problemas. E em nenhum momento Hamilton se sentiu confortável no volante do W12. Saiu da pista algumas vezes e ficou distante dos melhores tempos. Na equipe, a promessa é de muito trabalho até o primeiro GP, sem preocupação excessiva – os sete títulos consecutivos desde 2014 mostram que a escuderia de Brackley sabe como fazer.
Ferrari, Alpine, McLaren, Alfa Romeo, AlphaTauri e Williams mostraram resistência mecânica – o mais importante diante de um equipamento novo. Os primeiros resultados da nova unidade de potência da Scuderia de Maranello (também usada por Alfa e Haas) sugerem que o desempenho decepcionante de 2020 ficou para trás. A Aston Martin enfrentou problemas, especialmente com Sebastian Vettel. O alemão chegou a dizer que precisaria de 100 voltas a mais para estar à vontade no novo time.
Estreantes
Entre os estreantes, um nome já começa a despontar: o do japonês Yuki Tsunoda. É verdade que o carro da AlphaTauri é bem mais rápido que o da Haas de Mick Schumacher e Nikita Mazepin, mas o protegido da Honda foi além e registrou o segundo melhor tempo da pré-temporada, rapidamente adaptado à F-1.