Três dias de muito trabalho no circuito de Sakhir, no Bahrain. Assim o Mundial de F-1 abre sua programação para um ano que, ao menos na teoria, será de recorde de GPs: 23. O que depende logicamente das condições sanitárias da pandemia ao redor do mundo. Em 2020, pistas tradicionais da categoria como Mônaco, Interlagos e Montreal ficaram de fora, mas voltam a integrar o calendário de 2021.
Para este ano, os carros se parecem bastante com os da temporada passada, e com razão: para limitar os gastos, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) obrigou as equipes a usarem o mesmo chassi de 2020. Cada escuderia teve dois tokens (créditos) para gastar numa área em que quisesse modificar totalmente. Outro desafio são as regras que diminuíram as dimensões e limitaram as formas do assoalho e do difusor na traseira dos carros. Uma tentativa de reduzir o downforce (a aderência aerodinâmica), para evitar riscos de problemas com os pneus. As máquinas se tornaram tão rápidas que passaram a preocupar os técnicos da Pirelli, fornecedora única.
Se as principais atenções estão voltadas para Lewis Hamilton, que busca ser o primeiro octacampeão da história da Fórmula 1, não faltam novidades nos treinos. Três pilotos estreiam este ano na categoria – o japonês Yuki Tsunoda na AlphaTauri; Mick Schumacher (filho de Michael) e o russo Nikita Mazepin na Haas. O bicampeão mundial Fernando Alonso está de volta na Alpine (novo nome da Renault). A Aston Martin retorna ao circo após 61 anos de ausência, dando nome ao time que era a Racing Point até 2020. E três vencedores de GP estão de casa nova: Sebastian Vettel, na própria Aston Martin; Daniel Ricciardo, na McLaren e Sergio Pérez, na Red Bull. Carlos Sainz é agora piloto da Ferrari.
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— Formula 1 (@F1) March 12, 2021