A Roma mudou de proprietário recentemente. Ao que parece, os norte-americanos que compraram o clube têm uma visão muito diferente do antecessor. Estão sempre mais presentes e dão o suporte necessário para que toda uma estrutura gigantesca possa funcionar da melhor maneira. Mas ainda é pouco, talvez essa proximidade e atenção dos proprietários seja insuficiente para o que a Roma precisa para alçar voos maiores.
Quem sabe a temporada 2020/2021 seja a maior prova de que com um pouco mais de qualidade, o time do português Paulo Fonseca tivesse todas as condições de estar mais próximos dos líderes da competição e de estar apresentando uma produção sem as oscilações que apresentou em momentos cruciais, principalmente na Serie A.
Paulo Fonseca tem boas ideia, tem um conceito moderno de futebol e seu time já deu demonstrações de ter capacidade competitiva e de muita fibra dentro de campo. Os meio-campistas Veretout, Villar e Mkhitaryan dão uma dinâmica muito interessante e de qualidade à Roma. Sem dúvida, são expoentes do time de Paulo Fonseca. Toda a produção ofensiva passe por eles. Esse é o ponto forte dessa Roma.
Mas é preciso mais. Para o salto de qualidade necessário que possa levar a Roma à conquista de títulos é preciso mais. O grupo precisa ter mais alternativas e essas alternativas necessitam de qualidade para que no momento exato o time possa mudar sem perder rendimento.
Com a atual realidade, a equipe de Paulo Fonseca tem condições de brigar e conseguir conquistar uma vaga na Champions League da próxima temporada, isso parece claro. Porém, a pergunta que fica é: com esse plantel, sem o salto de qualidade necessário, a Roma será uma mera participante na Champions e na Serie A na próxima temporada ou terá contornos de protagonista? O salto de qualidade é obrigatório, imperioso, caso contrário, a Roma seguirá no mesmo patamar em que se encontra.