Nunca uma derrota deixou uma mensagem tão clara. O revés diante do Bayern no Estádio Olimpico, no jogo de ida das oitavas de final da Champions League confirmou todos os prognósticos, que apontavam o time alemão favorito diante da Lazio. A diferença entra as duas equipes é nítida, o placar de 4 a 1 reflete também muito dessa supremacia dos visitantes.
O time de Simone Inzaghi, até então invicto na principal competição de clubes do mundo, sucumbiu diante de um adversário de melhor qualidade técnica, tática e também física. O placar de 3 a 0 ainda no primeiro tempo foi a chancela de todas essas diferenças em prol dos alemães.
A Lazio precisa de alternativas para uma ideia de jogo e de filosofia de trabalho que parece ter chegado ao seu limite. Não pela derrota em si para o time de Hans Flick – e praticamente a eliminação da competição –, mas pelo contexto geral. De um time competitivo, de regularidade e de mais solidez defensiva, a Lazio tem demonstrado na atual temporada, que já passou da sua metade, que está distante de um grupo que carregava essas características, esses bons atributos.
Talvez seja o momento de repensar o modelo de jogo, de mudar um panorama geral do grupo de jogadores para aí poder aspirar conquistas e resultados mais efetivos. Evidentemente que nesse momento uma mudança no grupo fica inviável, mas é possível alternar modelo de jogo e também pensar um pouco diferente em como ser mais confiável.
O foco realmente será a Serie A, competição em que a Lazio até tem uma colocação que lhe permite ir mais longe, mas precisa mudar algo para ser mais consistente. Uma vaga na Champions 2021/2022, ao que tudo indica, será o objetivo no Centro Sportivo Formello, de onde saem as decisões da equipe de Inzaghi. Não é nada impossível chegar entre os quatro primeiros do campeonato italiano. É possível, mas poderá ser mais viável com algum tipo de mudança.